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Infraestrutura para carregamento de veículo elétrico custa cerca de 1 bilhão e traz custos onerosos para consumidor

Os carros flex a combustão emitem menos dióxido de carbono (CO2) do que veículos elétricos com bateria. A eletrificação dos veículos pode ser feita a partir do etanol.

A movimentação sobre a necessidade da descarbonização do setor automotivo lança luz para a “solução” apresentada pelos carros elétricos movidos a baterias. Segundo o Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool na Paraíba (Sindalcool-PB), no Brasil, a infraestrutura para atender esse tipo de demanda sairia em torno de 1 bilhão de reais, fora os custos onerosos que seriam repassados para o consumidor. 

Um estudo realizado pelo químico industrial e especialista em petróleo e gás Marcelo Gauto aponta que se toda a frota brasileira fosse de automóveis elétricos, seriam necessários 124.538 6Wh/ano de energia para abastecer esses veículos. Em 2020, a usina hidrelétrica de Itapu gerou 76.382 GWh.

“O Brasil não tem essa energia para abastecer os carros elétricos. Fora isso, quanto custa, de fato, a energia e adicionais criados por situações em que o sistema elétrico nacional favorece o ressarcimento de investimento e manda a conta aos consumidores?”, questiona o presidente-executivo do Sindalcool-PB, Edmundo Barbosa.  

Alguns estados do Nordeste estão concedendo a isenção do IPVA para os veículos elétricos como o Audi E-tron que, de acordo com a tabela FIPE, custa em torno de quase R$ 800 mil reais. Na Paraíba, essa redução não acontece. Segundo o Sindalcool-PB, esse tipo de iniciativa prejudica os empregos no Brasil e favorece a concentração econômica.

O Sindalcool-PB ainda esclarece que a eficiência energética para os  motoristas e a descarbonização do setor automotivo podem ser  alcançadas com o uso de etanol, sem uso de tomadas e sem essa imensa infraestrutura que ainda precisaria ser implementada. 

Os carros flex a combustão emitem menos dióxido de carbono (CO2) do que veículos elétricos com bateria. A eletrificação dos veículos pode ser feita a partir do etanol. Os veículos híbridos, por exemplo, são exemplos de automóveis que usam combustível líquido como energia para mover o motor. Para se ter uma ideia, um veículo elétrico a bateria, usando a matriz energética do Brasil, emite 65 gramas. O veículo flex com etanol emite 46 gramas com etanol. Já o híbrido com etanol, emite 29 gramas. 

Outro ponto a ser considerado é a demora e as constantes paradas para abastecimento do veículo. Para realizar uma simples viagem, alguns modelos, como o e-tron da Audi, fariam um carregamento a cada 185 Km com duração de 25 minutos para preencher apenas 25% da bateria. Os proprietários de veículos elétricos devem conviver por muitos anos com as dificuldades de, a cada viagem, fazer sucessivas paradas com a incerteza da disponibilidade de energia elétrica.  

“O etanol é exemplo da economia circular na prática, aproveita todos resíduos no processo de produção, responde por 48% do abastecimento nacional, representa um milhão de empregos no Brasil. O propósito é reduzir o custo ao consumidor  e tornar a mobilidade mais sustentável. Em breve, vamos ter veículos elétricos abastecidos com etanol através do aproveitamento do hidrogênio contido no etanol”, destacou Edmundo Barbosa.

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